segunda-feira, 17 de novembro de 2008

A Saúde de Elvis Aron Presley

A saúde do REI piorava. Em março de 1977, mandou preparar seu testamento. Os beneficiários foram seu pai Vernon, Lisa Marie e sua avó Minie Mae. Depois disso, fez uma rápida viagem de descanso para o Hawaii na qual não acabou bem, pois ficou com o olho infeccionado resolvendo voltar. O REI fez mais um especial de TV. Desta vez para a CBS. O show foi gravado em Rapid City, onde nunca tinha estado antes. As gravações foram feitas dia 19 de junho e sua voz continuava tão poderosa quanto antes. Foi gravado também um show em Omaha no dia 21. O programa foi ao ar somente em outubro de 1977, após a morte do REI. Concluídas as gravações, o REI seguiu com a turnê. No dia 26 de junho de 1977, chegou a Marquet Arena, em Indianápolis, Indiana. ELVIS usava um macacão com um sol asteca, sendo esta a última vez que o REI subiria aos palcos. Agosto - 1977 Priscilla enviou Lisa Marie para passar um tempo com seu pai. Duas semanas antes de sua morte, após o lançamento do livro: "ELVIS, What Happened?", o REI queria acabar com a má impressão causada pelo livro. Planejava uma nova turnê, cujo ponto alto seria um mega show. No fim da tarde do dia 15, ELVIS foi ao dentista. À noite, queria fechar um cinema, mas não achou um projecionista que pudesse trabalhar depois da meia noite, voltando para Graceland. Neste exato momento, um fan tiraria a suposta última foto do maior artista que este mundo já conheceu. Às 5:00 da manhã do dia 16, ELVIS e Ginger jogaram squash por mais ou menos 2 horas, indo mais tarde dormir. Mas como sempre, ELVIS teve insônia. Às 9:00 da manhã, levantou-se da cama, com dores nos ossos e beijou Ginger. Retirou-se e foi até seu escritório.(Fato desconhecido por muitos, ELVIS tinha um princípio de câncer nos ossos, graves problemas de cólon, do aparelho digestivo e um glaucoma na vista esquerda, decorrente de hipertensão e stress. Uma característica de ELVIS sempre foram os seus óculos, que eram inicialmente usados para proteger este glaucoma. Tudo isso levou ELVIS a usar quantidades nada moderadas de remédios.) Quando Ginger começou a pegar no sono, ouviu ele se movimentando e enxergou sua sombra por uma fresta na porta quase fechada. Por volta das 14:00 horas da tarde, Ginger acordou, chamou por ELVIS e nada ouviu. Então, levantou-se e dirigiu-se à porta do escritório de ELVIS, que incluia também uma biblioteca e um grande banheiro. Não querendo ser atrevida demais para abrir a porta, simplesmente olhou por entre a fresta que estava aberta. Através do reflexo do esfumaçado espelho do banheiro, pode ver ELVIS caído no chão. Bateu levemente em sua face. Sem resposta. Tentou mais forte e nada. Em pânico, interfonou chamando Esposito que imediatamente subiu até a suíte do REI juntamente com Charlie Hodge e Al Strada. Joe massageou o peito de ELVIS e nada adiantou. Strada olha para seu relógio. Eram 14:33 horas. Finalmente uma unidade do Corpo de Bombeiros, chegou em Graceland. Fizeram tentativas em reanimar ELVIS, mas decidiram levá-lo para o hospital. Às 14:48, a ambulância chegou na entrada da sala de emergência do Hospital Batista de Memphis. A equipe trabalhou cerca de 30 minutos tentando reanimá-lo. Às 15:30 horas do dia 16 de agosto de 1977, aos 42 anos de idade, ELVIS ARON PRESLEY foi declarado oficialmente morto. Às 8:00 da noite, a equipe médica revelou a causa do óbito: arritmia cardíaca. A autópsia realizada, confirmou que nenhum tipo de droga ilegal foi encontrada em seu corpo. Nesta época, os remédios usados por ELVIS tornaram-se tópicos para a mídia, imprensa, cheio de estórias e mais estórias. Nos anos seguintes, várias teorias apareceram. Levariam 19 anos para que 22 patologistas, juntamente com o Departamento de Investigação do Uso de Drogas, a alta tecnologia toxicológica e mais 12 documentos confidenciais, para se chegar na VERDADE sobre sua morte. Em 1994, 17 anos após sua morte, a decisão de reexaminar os resultados da autópsia, foi tomada. Para acabar com a controvérsia de tantos livros escritos sobre a morte do REI, o estado do Tennessee recorreu a um homem que era considerado o expert da patologia americana: Dr. Joseph Davis, chefe do Centro Médico de Dade County, Flórida, com um currículo com mais de 20.000 autópsias e 40 anos de experiência. Depois de examinar toda a autópsia de ELVIS, Davis concluiu: "ELVIS PRESLEY não morreu de overdose e sim de um violento ataque cardíaco." ** De acordo com a posição do corpo de ELVIS quando foi encontrado, concluiu-se que ao sofrer o ataque cardíaco, ele caiu de cabeça no carpet, falecendo quando todo seu corpo atingiu o chão. Tudo muito rápido. Ao contrário de uma overdose, onde ELVIS teria entrado num estado de sonolência, arrastaria-se talvez até a porta em busca de ajuda. Leva-se horas para morrer de drogas; "... o único meio que pudesse ter matado ELVIS assim tão rápido, seria se ele tivesse recebido uma dose letal de heroína." - acrescenta Davis. ** ELVIS estava muito obeso, quilos extras que adquiriu em menos de 2 meses. Demais para o coração poder suportar. ** Não havia nenhum sinal de edema pulmonar em seus pulmões. Se sua morte tivesse sido causada por uma overdose, seus pulmões estaríam com um enorme edema. Muito pelo contrário, "...eram os mais limpos e firmes pulmões que eu já vi" lembra-se Davis. ** É possível que sua morte aos 42 anos, seja consequência de seu código genético, com uma lista grande de problemas cardíacos no seu lado materno. De fato, poucos homens em sua família, passou dos 45. Mas então, por que tantos autores e leitores querem acreditar que foi uma overdose? Apesar de tudo, através dos anos, a culpa pertenceu a Dr. Nichopoulos, que prescreveu cerca de 10 mil remédios para ELVIS durante um período de 19 meses. Mas esses remédios, eram para uma série de turnês, acompanhado de seus amigos, o pessoal de sua equipe e banda. Dr. Nichopoulos foi acusado pelo estado do Tennesse, por suas infrações com ELVIS e 10 outros pacientes, sendo condenado por prescrever tais receitas. Sua licença médica foi suspensa. (Todos estes relatos foram extraídos do livro: "Down at the End of Lonely Street - A vida e morte de Elvis Presley" autores: Peter Harry Brown e Pat H. Broeske Considerada a mais VERDADEIRA e COMPLETA biografia de ELVIS.) A multidão nos arredores de Graceland chegou a 80.000 pessoas. No dia 18 de agosto, aconteceu o funeral deixando a avenida lotada em ambos os lados das calçadas na rota de Graceland para o Cemitério Forest Hill. Muitos fans começavam a rezar à medida que a caravana de limousines passava vagarosamente através da avenida. Era como se toda a cidade de Memphis trabalhasse na produção do show final de ELVIS. À caminho do cemitério, Esposito ficou admirado em ver tantas pessoas nas ruas. Mais de 4.500 arranjos de flores foram enviados, a maioria em formato de guitarras, hound dogs e teddy bears. Dias após, tentaram roubar seu corpo e a família decidiu transferí-lo para Graceland em outubro`77, juntamente com o corpo de sua mãe. Em 26 de junho de 1979, aos 63 anos, Vernon Presley faleceu e os negócios de ELVIS passaram a ser administrados por Priscilla, que afastou o coronel Parker (morto no início de 1997). Graceland, transformada em museu, tornou-se o segundo lugar mais visitado dos Estados Unidos depois da Casa Branca. (Os guias de Graceland, adoram dizer aos visitantes, que mais de um bilhão de discos de ELVIS foram vendidos. Daria para dar 2 voltas ao redor do planeta Terra!) Após 22 anos, desde sua morte, ELVIS PRESLEY foi eleito o ARTISTA do SÉCULO, com mais de 1.000.000.000 de discos vendidos. Nunca, em toda a história da música, houve alguém com tal record. Sendo assim, por adquirir tal título, no ano de 1999, os Estados Unidos comemorou a grandesa de seu REI, imbátivel como nunca, com celebrações e vários lançamentos inéditos pela BMG. Mais que um artista completo, ELVIS PRESLEY tornou-se mito, lenda, fenômeno, o REI do ROCK."Eu realmente nunca pensei muito em como seria morrer... Acho que o que mais eu sentiria saudade seria ELVIS. Mas talvez o Céu seja como Graceland... Poderia sentar na Jungle Room o dia todo, escutando os antigos discos 45 rpm e comer sanduíche de banana com pasta de amendoim. E de vez em quando... ele mesmo, ELVIS entraria, pegaria um sanduíche e conversaria... Se o Céu for assim... eu não tenho medo algum de morrer..." (... HUNTER KINSEY, 1997)

Nenhum comentário: